Os polímeros de adição comum, como o próprio nome indica, são formados pela reação de adição sucessiva de muitos monômeros iguais, formando uma macromolécula. Os monômeros, nesse caso, precisam ter pelo menos uma ligação pi (π), que será quebrada durante a reação de polimerização, para que sejam formadas duas novas ligações sigma (σ), isto é, ligações simples.
Genericamente, temos:
n H2C = CH2 → ... — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 —...
monômero polímero
As polimerizações por adição geralmente ocorrem com o uso de um catalisador e sob pressão e aquecimento.
Um dos principais exemplos de polímero de adição é o polietileno, que é formado pela adição sucessiva de moléculas de etileno (eteno):
Polimerização do eteno em polietileno
Quando o polímero possui cadeia reta (como no caso acima), ele é denominado de PEAD (polietileno de alta densidade), que é mais rígido e é identificado pelo símbolo de reciclagem com o número 2 no centro.
Símbolo de reciclagem do polietileno de alta densidade
Mas se a cadeia do polietileno possuir ramificações, ele será o PEBD (polietileno de baixa densidade), que é mais macio e flexível. A identificação desse polímero em processos de reciclagem é dada pelo número 4 no centro do símbolo.
O polietileno é o plástico mais usado atualmente. Visto que ele pode ser rígido ou flexível, é barato e possui alta resistência química à umidade, portanto, é amplamente utilizado. Entre as suas aplicações, temos a fabricação de objetos domésticos, garrafas, brinquedos, cortinas, sacolas, revestimentos de fios, cabos, tubos, embalagens de produtos farmacêuticos, películas plásticas e folhas de embalagens de alimentos.
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* Créditos editorias da imagem:
Autor: Cjp24/ Extraída de: Wikimedia Commons
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química