A radioatividade pode ser definida como um fenômeno natural em que os núcleos instáveis dos átomos de certos elementos emitem radiações espontaneamente de modo a adquirir estababilidade. A Química Nuclear estuda as consequências químicas dessas reações nucleares e a aplicação prática delas.
Geralmente, quando se fala em Química Nuclear ou em radioatividade, pensa-se em aspectos negativos e nocivos à saúde e ao meio ambiente, como a contaminação radioativa que ocorreu com o césio-137 em Goiânia, o acidente na usina nuclear de Chernobil ou as bombas atômicas que foram lançadas na Segunda Guerra Mundial em Hiroshima e Nagasaki.
No entanto, todos esses exemplos mostram que o perigo da radioatividade está principalmente em seu mal uso, seja por falta de conhecimento ou pelo uso desse conhecimento para fins maléficos, egoístas e gananciosos.
Por outro lado, o conhecimento dessa área de estudos pode levar cidadãos bem informados, a comunidade científica, os governos e outras áreas da sociedade que possuem influência de opinião e econômica (como as empresas e indústrias) a usarem a radioatividade para fins que beneficiem a humanidade.
Algumas aplicações pacíficas da Química Nuclear são: aplicação na medicina, tanto em diagnósticos médicos quanto no tratamento de algumas doenças, como cânceres; utilização na agricultura e na conservação de alimentos, nas indústrias, na engenharia, na arqueologia e na produção de grande quantidade de energia "limpa".
A utilização da radioatividade em diversos setores da sociedade é um assunto polêmico que leva a discussões importantes. Por isso, leia os artigos listados nesta seção e fique por dentro desse fascinante mundo microscópico. Assim, você poderá compreender, por meio de novos conceitos, os fatores realmente envolvidos na utilização da radioatividade e criará a sua própria opinião a respeito dessa questão.
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química